As perturbações do sono afetam direta ou indiretamente diferentes áreas do funcionamento físico, psíquico e social, e podem estar na génese de consequências cardiovasculares, cognitivas e metabólicas. Como tal, várias são as especialidades prescritoras dos estudos do sono, como a Pneumologia, a Neurologia, a ORL, a Medicina Dentária, a Psiquiatria, a Medicina Interna, a Cirurgia Bariátrica, a Cardiologia, a Cirurgia Maxilo-Facial, a Pediatria, entre outras.

O incremento das perturbações do sono tem colocado uma pressão acrescida nos prestadores de cuidados de saúde, que enfrentam um elevado pedido de consultas e de estudos do sono.

A que acresce que os estudos do sono, apesar de ser um elo importantíssimo na cadeia de abordagem dos doentes com suspeita de perturbação do sono, são exames complexos, consumidores de tempo e de recursos. Apesar da necessidade de diagnosticar de forma célere as perturbações do sono, os estudos do sono devem obedecer a padrões de qualidade e realizados por profissionais cuja formação nacional e internacional seja reconhecida por entidades da área da Medicina do Sono.